domingo, 6 de setembro de 2015

Paola Carosella diz que pagou para trabalhar e não recomenda seu restaurante.

Jurada do "MasterChef" fala sobre a fama e reconhece que espera no Arturito é muito grande: "Se você fica 2h esperando não tem comida que te faça feliz"

Paola Carosella faz sucesso no juri do "MasterChef", mas teve até de pagar para trabalhar no começo da carreira. Em entrevista para a Rádio Bandeirantes na quarta-feira (2), a chef contou detalhes no início na cozinha e ainda comentou que não consegue se acostumar com o assédio. 



Paola Carosella em ação no 'MasterChef'
Paola Carosella em ação no 'MasterChef'


A cozinheira lembrou que começou a lidar com as panelas com as avós. "Quando eu quis ser cozinheira, que foi no quinto ano da escola [considerado o último ano do colegial na Argentina], escolhi que queria ser cozinheira, mas era muito difícil. Isso foi em 1992, não tinha escola de gastronomia e de jeito nenhum uma mulher seria aceita em um restaurante", detalha. 


Paola fez seus primeiros pratos quando trabalhava como secretário no escritório de um advogado amiga da mãe. Ele queria alguém para cozinhar para os clientes, ela se ofereceu e agradou. 

A chef fala também que pagou pelo primeiro emprego como cozinheira. "Pagava US$ 100 (aproximadamente R$ 375) por mês".

"Não sei se quero me acostumar com a fama"

Paola mora há 14 anos em São Paulo e veio para a capital a convite do chef argentino Francis Mallmann para comandar o restaurante dele. Depois, abriu o seu negócio, o Arturito. E agora, já está na segunda temporada como jurada do "MasterChef". Mesmo com tanto sucesso, a chef diz ainda não ter se acostumado com o assédio e com a fama. 

Paola dá entrevista para Rádio Bandeirantes
Paola dá entrevista para Rádio Bandeirantes

"Confesso que gera uma certa afliação. É uma coisa nova, que não sei muito como lidar. As pessoas são muito amorosas, só que o 'MasterChef' tem um sucesso que eu não consigo mensurar, então você sai na rua, alguém te pede para fazer uma foto, você vira e tem uma fila. É lindo, mas é estranho de explicar, uma coisa que eu não esperava que acontecesse. Ainda não me acostumei e não sei se quero me acostumar", afirmou. 

"Não é fácil porque eu sempre fiquei na cozinha, nunca fui uma chef que gostava de andar pelos corredores, sempre fiquei na moita. Obviamente que fico agradecida com o que as pessoas estão fazendo, é uma honra, mas é difícil. Se você quer ser atriz, você espera esse reconhecimento, agora eu sou cozinheira. Não faz parte do pacote quando você escolhe ser cozinheira", completou. 

2h ou 3h de espera

O sucesso com o programa também repercutiu no Arturito e o restaurante está cada vez mais cheio. Tanto que Paola nem o recomenda mais. "Hoje eu recomendaria não ir ao Arturito. Está difícil. A gente tenta fazer o melhor, às vezes damos 2h ou 3h de espera, mas se você fica 2h esperando, não tem comida que te faça feliz", comentou no programa da rádio. O jeito é adiantar o jantar: "Se chegar cedo, como abrimos às 19h, ainda tem mesa".

Paola recebe competidores do 'MasterChef' na cozinha de seu restaurante

Paola recebe competidores do 'MasterChef' na cozinha de seu restaurante.


Estrela de 'Masterchef', Paola Carosella tem planos de abrir restaurante no Rio.




'Mi casa, su casa': Paola na Livraria da Vila, onde tem um café: defensora de preços "justos" - Fernando Donasci / Agência O Globo



Argentina radicada em São Paulo também pretende lançar livro com namorado fotógrafo


SÃO PAULO - Foi uma colher lotada de sorte que fez com que a chef argentina Paola Carosella virasse dona de restaurante em São Paulo. Era dezembro de 2001, ela passava uma temporada por aqui ajudando o então patrão, Francis Mallmann, a montar o restaurante Figueira Rubaiyat. A mãe de Paola tinha morrido há pouco naquela Argentina dolarizada e lhe deixado uma herança de US$ 170 mil. O dinheiro estava num banco de Buenos Aires. Até que um dia a gerente liga perguntando se ela queria aplicar o montante num fundo mais vantajoso. Ela ficou em dúvida, ligou para um amigo que trabalhava no mercado financeiro em Nova York.

— Ele me mandou tirar imediatamente a grana de lá. Mandei tudo o que eu tinha para os Estados Unidos. Um dia antes do Corralito! Você imagina, eu perderia todo o dinheiro — relembra.


'RECEBIDA COMO SE FOSSE A XUXA'

O status de celebridade, Paola sabe, vem muito por conta do programa “Masterchef”, da TV Bandeirantes, graças ao qual desde a primeira temporada, em 2014, é parada na rua, “recebida como se fosse a Xuxa” na escolinha da filha de quase 4 anos, além de andar “um pouco escondida na rua”. Quando a reconhecem em algum lugar, a fila de seflies é grande, e a chef sempre atende aos fãs com um “Prazer, Paola”, como se eles não a conhecessem. Aos 42 anos, ela também sabe que muita gente vai ao Arturito e ao La Guapa por conta de sua exposição na mídia:

— Estaria mentindo se falasse que o sucesso na TV não ajudou. A exposição é grande. Mas encaro essas pessoas que vêm pela primeira vez só para ir ao “restaurante da Paola” como clientes. O desafio é que venham uma segunda vez.

Paola já não pilota um fogão há um tempo, mesmo antes do programa. Mas vai quase diariamente ao restaurante, cria pratos, treina a equipe. A questão do preço lhe é muito cara. Defensora de que comida de qualidade não precisa custar tanto, diz que o preço final do prato tem que ser uma porcentagem da matéria-prima (todos os fornecedores são escolhidos por ela), da folha de pagamento, dos custos de manter o lugar, da “grande fatia de impostos do Brasil” e de uma fatia de “lucro lógico” para o chef que, “com muita (ela fala dez vezes a palavra muita) sorte, não deve ser superior a 12%”:

— Muita gente vem ao Arturito e diz que o restaurante não é nada demais. Não é nada demais mesmo. Quem vem esperando um Alex Atala não encontra. A pesquisa dele é outra. O que eu faço é um delicioso frango com batata.

Só que Paola e seus fãs sabem que os frangos com batata não são tão simples assim. Afinal, ela é considerada pela crítica como “rainha do fogo vivo”: faz carnes numa espécie de fogueira. Lida com calor extremo dos ingredientes. Seu polvo com feijão manteiguinha é outro carro-chefe do Arturito — duro para alguns, o animal tem a fibra preservada, “para extrair dele seu valor máximo”. As empanadas do La Guapa e o doce de leite, partes de seu DNA argentino, são um capítulo à parte e a popularizaram ainda mais.


HOMENAGEM A JULIA CHILD

Antes disso, Paola abriu seu primeiro restaurante, o Julia Cocina, em homenagem à sua musa, Julia Child. Era pequeno, a cozinha era aberta para o salão, o cardápio era minúsculo e o preço bem bom. Ganhou vários prêmios. O Julia foi o primeiro de uma leva de restaurantes simples e baratos que hoje são parte significativa do mercado gastronômico paulistano. Desentendeu-se com o sócio, vendeu a parte dela e, em 2007, abriu, com parceiros argentinos, o Arturito, “que ia contra a onda da simplicidade que eu queria, era pretensioso demais, caro demais”. Mesmo assim, ganhou vários prêmios e se consolidou como chef em São Paulo. Em 2011, engravidou de Francesca. Voltou da licença-maternidade disposta a retomar seu desejo de ter um negócio com características mais simples. Olhava para o Arturito “sem a menor vontade de frequentá-lo”. Batalhou um empréstimo e comprou a parte dos sócios.

— Foram tempos difíceis. Eu me separando do pai da minha filha (ela não gosta de tocar no assunto), me reinventando como profissional, mãe recente. Mas falava para minha equipe: fiquem calmos que tudo dá certo — conta.

E deu. No final de 2013, o Arturito estava bem perto do que Paola deseja que ele seja. O La Guapa veio logo depois. Tudo em sociedade com Benny Goldenberg, do Mangiare, que entrou na vida de Paola para ajudá-la a fazer um trabalho que ela se diz não muito capaz, de gerenciar contas, administrar.

— A gente se complementa. Tudo o que ela faz é impecável — diz Benny, com quem Paola tem planos, “ainda muito incipientes, porém planos”, de abrir um estabelecimento no Rio.

No ano seguinte à virada do Arturito, veio esta fama arrebatadora com o reality de gastronomia. Já está escalada para uma versão júnior do programa, com crianças, e para a terceira temporada.

— Paola é uma chef muito conceituada. Não tinha contato com ela antes. Convivendo hoje, pessoalmente, a gente percebe que ela é uma mulher muito determinada — diz Henrique Fogaça, companheiro de programa.

CONVITES PARA POSAR NUA

Além da fama de boa cozinheira, Paola tem 1,77 metro, uma beleza exótica de traços fortes e fala doce. Pensa bastante antes de expressar sua opinião. Não faz dieta. Mas, se come duas empanadas no almoço como fez durante a entrevista, toma somente sopa no jantar. Adora acompanhar o programa pelo Twitter, “para saber o que as pessoas estão pensando”. Já foi convidada para posar nua, mas recusou, afinal, diz: “Sou uma mera cozinheira.”

Cozinheira que nasceu de uma família de classe média baixa, de imigrantes italianos, na periferia de Buenos Aires. O pai era maníaco-depressivo e vivia internado. Ele e a mãe de Paola, filha única, se separaram quando era ainda pequena.

— Fomos sempre nós duas mesmo. Nos mudamos para Buenos Aires, minha mãe foi fazer faculdade de Direito. Nossa vida foi bem difícil, melhorando aos poucos — conta Paola.


Aos 18 anos, ela sabia o que queria fazer da vida. Foi trabalhar como secretária e o patrão, quando soube que cozinhava bem, convidou-a para preparar os almoços da empresa. Aí foi conseguindo outros empregos por restaurantes em Buenos Aires. Até que a mãe lhe deu, em 1992, uma viagem para Paris, onde estagiou por seis meses. Cinco anos depois, estava no importante grupo de Francis Mallman na Argentina, onde fez carreira até chegar a São Paulo com quatro malas.

Hoje, nem Paola consegue “dimensionar o fenômeno” que envolve seu nome. Prefere conservar a simplicidade, a vida ao lado da filha e do namorado recente, o inglês Jason Lowe, prestigiado fotógrafo de comida, com quem em breve lançará um livro contando sua trajetória. Ela e Lowe trocam carinhos pelas redes sociais e vivem na ponte aérea São Paulo-Londres. Mas Lowe, ela conta, tem planos de vir morar aqui. Além do livro juntos, os dois querem comprar uma casa:

— Vamos ver no que isso vai dar.

domingo, 30 de agosto de 2015

Competidores do MasterChef cozinham no restaurante de Paola.

Participantes vão cozinhar no restaurante de Paola para três renomados chefs - Foto: Divulgação

Os quatro participantes do MasterChef, Cristiano, Izabel, Jiang e Raul, vão participar do primeiro desafio do programa no restaurante Arturito, da chef Paola Carosella, em São Paulo. A exibição será nesta terça-feira, 1º, às 22h45.
Os chefs reconhecidos com estrelas Michelin (o mais alto grau da gastronomia) Fábio Honda (Huto), Luca Gozzani (Fasano) e Roland Villard (Le Pré Catelan) vão escolher qual o melhor prato principal e, consequentemente, dar imunidade a um dos participantes.
Quem cair na prova de eliminação terá que fazer um clássico da gastronomia britânica: o bife Wellington. A receita demanda técnicas específicas e complexas na hora da execução.  Quem fizer o pior, nas opiniões de Paola Carossella e Henrique Fogaça e Erick Jacquin, será eliminado da competição. 
O vencedor vai ganhar R$ 150 mil para abrir seu próprio negócio, R$ 1 mil por mês durante um ano para compras com o cartão Carrefour, um Fiat Fiorino zero Km espaçoso e funcional, uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu, em Paris, e o troféu de MasterChef.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Jurada de MasterChef contrata participante eliminado.

paola3 Jurada de MasterChef contrata participante eliminado

Paola e Lucas durante o reality de gastronomia

Não foi à toa que a jurada do "MasterChef"  Paola Carosella  derrubou um rio de lágrimas na eliminação do candidato Lucas Furtado, 25. O mais novo candidato da atual edição do reality da Band realmente encantou a chef com seu talento para a cozinha.

Tanto que Paola fez o que prometeu no ar. Ela está dando um estágio em seu restaurante, o Arturito, em São Paulo, para o jovem prodígio. O rapaz logo vai começar a trabalhar no local.

Durante a eliminação de Lucas, no dia 18, Paola ficou inconsolável.

"Se você quiser trabalhar comigo, tem lugar na minha cozinha", disse a chef no ar. Paola elogiou Lucas várias vezes antes de ele deixar a cozinha do "MasterChef" e caiu no chorro assim que o jovem saiu do programa.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Paola Carosella: uma grande chef muito antes do MasterChef.


Deliciosa empanada salteña (carne picante, batata e ovos caipiras, R$ 7)
Deliciosa empanada salteña (carne picante, batata e ovos caipiras) do Arturito

“Paola tem uma trajetória de trabalho que vai além da linguagem culinária: trata-se de uma lição de vida. Para que uma comida seja saborosa, devemos colocar nela os sons de nossa alma. Restaurantes que medem seu sucesso apenas com regras matemáticas viram um vazio de números – para ser feliz é necessário encontrar um equilíbrio que nos permita usar esses números como nossos aliados. Paola faz de seu restaurante, o Arturito, a sua casa. E lá somos todos felizes”.
As palavras são de Francis Mallmann, um dos mais respeitados chefs da Argentina (se ainda não assistiu, assista o programa Chefs Table sobre ele, no Netflix) e grande influência na carreira de Paola Carosella.

Mallmann e Paola trabalharam juntos na época em que ele implementou o menu de inauguração do Figueira Rubayat, em São Paulo, e a trouxe para a cidade a fim de comandar a cozinha do restaurante. Isso foi em 2001 – nestes quatorze anos, a carreira de Paola fincou raízes fundas no Brasil. Hoje, além de chef aclamada pela crítica especializada, a argentina de ascendência italiana é também uma das mais famosas personalidades da tv – o MasterChef Brasil consegue o feito de ficar, por diversas vezes, em primeiro lugar no IBOPE nacional.

Ojo de bife com purê de mandioquinha: perfeição

Ojo de bife com purê de mandioquinha: perfeição

Sejamos sinceros: é muito comum cozinheiros abandonarem a cozinha ao irem para tela. Viram um faz-de-conta, personagens de si mesmos. É mais fácil encontrá-los em páginas de revista, colunas sociais e eventos do que perto do forno. Pegam em panelas apenas para fotos de campanhas publicitárias. Paola não só se mantém dentro de sua cozinha, como continua meio sem graça em passear pelo salão – é comum as pessoas confundirem sua timidez com antipatia… A fama só a tornou mais exigente consigo mesma. Com seu trabalho. E isto trouxe uma consequência: o seu Arturito nunca esteve tão bom.

Frequento a casa desde a abertura, em 2008. Excetuando um pequeno período em 2012, quando compartilhou a chefia do restaurante com o uruguaio Ignacio Mattos (período que senti a alma do lugar escapar), sempre comi muitíssimo bem ali. Sempre saí com vontade de voltar.


Frango orgânico no forno a lenha com cenouras orgânicas braseadas
Frango orgânico no forno a lenha com cenouras orgânicas braseadas

Hoje o que me agrada no Arturito vai além do uso magistral do forno a lenha, da cozinha que prima por ingredientes orgânicos e sazonais, do ponto de cocção perfeito dos alimentos, do ambiente informal no qual o que é servido importa muito mais do que quem é servido. O que me agrada ali é a própria Paola. É seu discurso.

É o uso do seu imenso espaço na mídia para tocar em temas como desperdício de alimento, em maus tratos animais, em educação alimentar. Paola manteve-se fiel a si mesma e utiliza o sucesso que fez por merecer para passar a mensagem que lhe é tão obviamente cara: “Voltar a cozinhar é fundamental para que a sociedade volte a ser mais saudável”.

Burrata com salsa verde e Cavolo Nero (primo da couve) grelhado: entrada do executivo do Arturito
Burrata com salsa verde e Cavolo Nero (primo da couve) grelhado: entrada do executivo do Arturito

Paola tem imenso respeito pelo alimento, pela cadeia produtiva e pelo cliente. Sua trajetória dura – aos 19 anos mudou-se para Paris na cara e na coragem e sem falar o idioma;  sofreu todo tipo de preconceito por ser mulher num ambiente comandado por homens – a fez focar no que é essencial. Ela é a antítese da nova “onda” de estudantes de gastronomia de classe-média alta que saem da faculdade chamando a si mesmos de “chefs” e com o objetivo de abrir seu próprio restaurante (geralmente financiado pelo pai) antes mesmo de saberem cozinhar. Ela trilhou seu caminho, passo a passo, com tempo.

Tenho ido mais ao Arturito no almoço por gostar da iluminação natural que adentra pelo teto retrátil. Curto sentar sozinha e comer, com toda a calma, um dos melhores pães da minha vida: fermentado naturalmente, leve toque azedinho, alto, de miolo macio e crosta externa levemente crocante, me lembra demais o pain des amis da boulangerie parisiense Du Pain et Des Idées.  Ele e a manteiga feita na casa compõe o meu couvert (R$ 9,50) favorito em São Paulo. A boa notícia é que o próximo projeto de Paola – que já tem duas unidades da casa de empanadas La Guapa – é abrir uma padaria. Como disse a ela, estou na fila desde agora.

Meu pão preferido é o xodó da chef Paola Carosella
Meu pão preferido é o xodó da chef Paola Carosella

Por R$ 52, o menu executivo inclui entrada, prato e sobremesa. Pode haver paleta de cordeiro braseada com cenouras tostadas, cazuela siciliana, minestrone, torta de ricota com limão siciliano e chocolate amargo… O menu muda praticamente todos os dias. O jantar oferece pratos como Fígado de frango assado no forno a lenha com bagna cauda e torrada (R$ 19,50), salada de figos maduros, pecorino, avelãs e balsâmico (R$ 36), Polvo na chapa com feijão manteiguinha e aioli picante (R$ 76) e Capellini com abobrinha fresca, hortelã, manjericão e raspas de limão siciliano (R$ 41).

Paola sabe como o papel social e midiático do cozinheiro é importante num mundo em que grande parte dos problemas crônicos de saúde são provocados pelo que se come – e sabe também que a maioria da população ignora este fato.

Respeita sua imagem, não associando-a a fast food ou produtos alimentícios nocivos.

Sua comida é viva, fresca e executada com primor.

Por tudo isso, Paola é admirável.

Fonte. http://gastrolandia.com.br/aonde-ir/restaurantes/como-e-comer-no-arturito-restaurante-da-chef-paola-carosella/

Look de Hoje, (25/08/2015).




Final de MasterChef terá tapete vermelho para receber finalistas.

A Band vai transformar a final do MasterChef, no próximo dia 15, em um megaevento. Dará ao último episódio da segunda temporada de seu maior sucesso atual tratamento semelhante ao dos grandes debates que já realizou.

Divulgação

Os dois finalistas serão recebidos em um tapete vermelho por 200 torcedores em uma arquibancada a ser levantada no pátio da emissora, no Morumbi, zona sul de São Paulo. A final será disputada ao vivo em um estúdio com 150 convidados na plateia. Em um estúdio ao lado, ficarão 180 tuiteiros selecionados pela emissora. Ao todo, 500 pessoas acompanharão o evento na emissora. 

O estúdio com 180 tuiteiros é uma forma de a Band reconhecer a importância das redes sociais para o sucesso do reality show culinário, que entra no ar com apenas um ou dois pontos e termina com médias de até nove, vice-líder no Ibope da Grande São Paulo. 

MasterChef é o programa mais comentado da TV no Twitter no momento, desbancando atrações de muito maior audiência, como as da Globo. Desde a estreia, segundo cálculo da Band, recebeu mais de 3,6 milhões de menções no Twitter. Essas menções (ou tweets) foram vistas 191 milhões de vezes até agora, o dobro do segundo programa mais comentado. 

A Band ainda não divulga como irá selecionar os 180 tuiteiros. Mas é provável que eles sejam escolhidos entre os mais engajados em torno do programa na rede social. A emissora também promete "recompensa com uma ação surpreendente" para os seguidores do perfil @masterchefbr. 

"Vamos criar um evento paralelo, valorizando e reconhecendo a mobilização do telespectador que interage com o programa de uma maneira inédita na TV brasileira", diz Diego Guebel, diretor-geral de Conteúdo da Band. 

Um dos maiores faturamentos da Band, MasterChef já tem futuro garantido na emissora. Em outubro, estreia a versão mirim do programa, o MasterChef Junior, com os mesmos jurados (Erick Jacquin, Paola Carosella e Henrique Fogaça) e a mesma apresentadora (Ana Paula Padrão). A terceira temporada do programa com candidatos a chefs adultos, em 2016, já está confirmada. 

O programa mudará de mãos (deixará de ser produzido pela Eyeworks e passará para Endemol), mas o diretor (Patricio Diaz) e as principais cabeças da produção serão os mesmos. 
(com informações do site Notícias UOL).